O Filho de Rambow

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Alguns filmes devem ser vistos sem que se saiba nada a respeito de sua trama. Assim a experiência fica mais surpreendente para o bem ou para o mal, e não se cria expectativas que poderiam ser frustradas.
O Filho de Rambow (Inglaterra, 2008), do diretor Garth Jennings (O Guia do Mochileiro das Galáxias), é um belo exemplo de um filme que eu assisti sem saber nada a respeito anteriormente, a não ser o fato de ter sido um sucesso do cinema independente inglês.
Com uma bela história semi-autobiográfica passada nos anos 80, o filme fala da amizade relutante nascida entre Will Proudfoot e Lee Carter, o primeiro vindo de uma família extremamente religiosa, com hábitos que o impedem de assistir tevê; e o segundo, um menino solitário, que vive longe da mãe e com um irmão que ainda não aprendeu a linguagem do afeto.
Quando os dois se unem para fazer um pequeno filme chamado de O Filho de Rambow, surge um relacionamento dos mais interessantes no cinema recente; uma amizade curiosa, que vai passar por duras provas para prosseguir existindo.
Uma obra sobre o amadurecimento, a transição da infância para a vida adulta, mas também sobre romper com tradições e seguir seu próprio caminho.
Se no fim da história você pode acabar se emocionando, é porque a gente se pega pensando em algum amigo de infância, alguma peripécia realizada nessa época. Ou porque simplesmente sente saudades de um tempo mais inocente, mais livre.

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