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Doutor Jivago

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doutor_jivago_criticas_1965_img_posterEscrever sobre um clássico absoluto do cinema não é tarefa fácil. Escrever sobre um clássico absoluto que ainda por cima é um dos filmes mais queridos de todos os tempos é ainda mais difícil. Acontece que Doutor Jivago (EUA, 1963) é um desses filmes que TÊM de ser vistos. Baseado no romance de Boris Pasternak, o filme de David Lean é grandioso em todos os sentidos: desde seu elenco, que inclui Omar Sharif, Julie Christie, Geraldine Chaplin e Sir Alec Guinness, passando pela duração de mais de 3 horas, até seus cenários espetaculares (apesar de se passar na Rússia, o filme foi rodado em locações do Canadá, Espanha e EUA), tudo neste filme nos remete a uma sensação nostálgica de estarmos assistindo a um verdadeiro épico.
É difícil não se encantar pela saga de um homem – Yuri Jivago - e sua família, aristocratas russos que perdem tudo com a tomada do poder no país pelos bolcheviques, liderados por Lênin. Paralelo a tudo isso, conhecemos Lara, uma bela jovem que se envolve com um poderoso homem bem mais velho, cujo interesse por ela aparentemente não passa dos limites da cama. Jivago e Lara vão se encontrar e nada mais será igual depois disso. Em meio à luta pela sobrevivência em uma Rússia governada por comunistas, Yuri Jivago é a figura de um homem sem ideais políticos, tentando sustentar a si próprio e à sua família, superando obstáculos e amando intensamente.
Produizo pela MGM em um tempo de afirmação americana do capitalismo, Doutor Jivago é também um libelo à liberdade de expressão, ao direito à propriedade e aos direitos humanos. Claramente criticando o regime comunista, David Lean filmou mais que uma história de amor. Filmou uma obra que manifesta o poder do espírito humano.

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Um dos grandes vencedores do Festival: 4 prêmios RED!

Está no ar o vídeo que ganhou mais prêmios entre 7ª e 8ª séries: I wanna know what love is, do grupo 1 da 8ª série I, aquele com Malena e André. Trata-se do vídeo mais popular entre o público do festival. Ganhour os seguintes prêmios RED: Melhor Videoclipe Amador, Melhor Atriz, Melhor Direção e Melhor Roteiro.

Assistam e comentem!

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O melhor site para postar seus vídeos

Em um post anterior mencionei um projeto pedagógico que fiz com meus alunos de 5ª a 8ª séries, no qual eles produziram videoclipes utilizando músicas de língua inglesa. O projeto foi um sucesso, e recebi um excelente retorno, falando como realização profissional.
Acontece que depois de todo o projeto realizado, resolvi postar todos os 27 vídeos que eles produziram no You Tube. Seria algo bem legal para eles verem seus trabalhos à disposição do mundo inteiro. Postei o primeiro vídeo no site e foi tudo tranquilo. O segundo vídeo me deu muito trabalho. Levei um fim de semana inteiro para finalmente a postagem ser bem sucedida.
O terceiro vídeo simplesmente não conseguia ter o envio aprovado, então resolvi (depois de algumas boas horas de tentativas sucessivas) procurar outros sites de vídeo. Vimeo, Yahoo, etc.
Veredito final: o melhor site para a postagem de vídeos é o YAHOO. Apesar de alguns vídeos demorarem um pouco mais de tempo para serem postados, cada um dos clipes que eu enviei foram bem sucedidos.
O site é bem claro quanto aos erros que podem haver, e a barra que mostra a evolução do envio anda bem rápido, e olha que estamos falando de uma conexão muito lenta (a que eu tenho na minha cidade)!
No final das contas, fiquei extremamente decepcionado com o You Tube, que não responde aos e-mails de contato do usuário, mas descobri um serviço bem legal de postagem de vídeos.
Não importa a fama do site para um vídeo se tornar popular, pois isso depende da divulgação que se faz dele. É meu trabalho agora divulgar os vídeos deste projeto.

Aproveitando a chance, se você quiser assistir os clipes (ainda não postei todos), basta acessar o blog oficial:

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Novo visual

Depois de 3 anos com um visual bem fiel ao Blogger, resolvi dar meu grito de independência, alterando o template. Ainda está em fase de testes, já que posso pensar em outros templates, mas por enquanto é esse aí.

Gostou? Não gostou? Comente e dê sugestões!

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Um "Oscar" para chamar de meu

Nos dias 18 e 19 de novembro - e nas três semanas anteriores  - um evento tomou meu tempo quase que totalmente: foi o 1º Festival IBV de Vídeos Estudantis, um projeto criado por mim para que meus alunos de inglês do Colégio IBV pudessem produzir videoclipes com músicas em inglês, usando toda sua criatividade. Posso dizer desde já que o trabalho foi muito, bem como as dores de cabeça, afinal esse não seria um trabalho qualquer. Exigiria dos alunos um esforço muito grande, e dos pais uma paciência do mesmo tamanho.
Mas o resultado final foi recompensador, pois os dois dias do Festival foram um verdadeiro sucesso, com uma presença maciça de cerca de 450 pessoas, entre pais, alunos e outros convidados.
No blog oficial do evento (clique aqui para visitar) os alunos postavam textos sobre a experiência em todas as etapas da produção, desde a escolha da música até o fim das gravações e da edição.
No último dia, os melhores vídeos foram premiados em 9 categorias. Pois é, um "Oscar" para chamar de meu... Mas o nome do prêmio é RED, uma alusão à cor oficial do Colégio. Alguns grupos foram super premiados, estabelecendo recordes a serem quebrados ano que vem, quando o nível da qualidade dos vídeos deve subir bastante, equilibrando a competição.
Fica aqui um vídeo como exemplo, do grupo da aluna Vívian, da 5ª série II. Com a música You belong with me, de Taylor Swift, os alunos criaram um vídeo simples, mas marcante, especialmente pela atuação de Vívian dublando a canção.
Para assistir, clique AQUI.
Ah, e lembre de comentar.

Outros vídeos serão postados no blog oficial do evento. Visite regularmente para conferir todos os 27 vídeos produzidos!

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Pulp Fiction - Tempo de Violência

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Há filmes tão marcantes e fascinantes a ponto de as pessoas memorizarem falas inteiras e reproduzi-las sempre que há a oportunidade. São obras de grande apelo emocional ou que simplesmente trazem ideias originais em um universo recheado de remakes, adaptações de HQs e filmes-catástrofe. Pulp Fiction - Tempo de Violência, dirigido por Quentin Tarantino em 1994, é um bom exemplo, talvez o melhor exemplo, se considerarmos os anos 90.
Poucos filmes têm tamanha aura cult como este. Com seus personagens que têm o que dizer, sua narrativa aparentemente desconexa mas que vai se encaixando conforme a trama avança, e seus diálogos marcantes e recheados de referências da cultura pop, Pulp Fiction tornou-se um clássico instantâneo na noite do lançamento, sendo elogiado em todos os países onde foi exibido.
Nos anos 90 John Travolta estava enfrentando um limbo artístico, depois de ter sido catapultado à fama ao estrelar Embalos de Sábado à Noite. Quentin Tarantino foi a salvação para o astro, que o escalou para o papel do assassino a serviço da máfia Vincent Vega. O mesmo aconteceu com Bruce Willis, que amargava um período de filmes ruins (Hudson Hawk, A Cor da Noite) e precisava urgentemente de um bom papel. Tarantino não apenas lhe deu um bom papel; o boxeador frustrado Butch é um dos seus papéis mais lembrados por crítica e fãs.
Na verdade, a galeria de personagens que desfila em Pulp Fiction não deixa dúvidas de que Tarantino é um dos cineastas mais importantes de todos os tempos. Basta lembrar da personagem de Uma Thurman, que não somente tornou-se um ícone pop (vide cartaz do filme), como fez de Uma Thurman uma estrela de primeira grandeza na constelação hollywoodiana. Não podemos esquecer do misterioso e estranhamente elegante Winston "Wolf", vivido por Harvey Keitel. Há o casal franco-americano de assaltantes (Tim Roth e Amanda Plummer) e a mulher de Butch, delicada mas irritante (Maria de Medeiros).
São tantas as razões que fazem deste filme inesquecível, que uma simples resenha não daria conta para esmiuçar os detalhes e a profundidade da leitura que pode ser feita a partir dele.
Fica a recomendação para assistir uma obra que vai permanecer por muito tempo na mente de quem a assistir. Se você já tiver assistido, veja de novo. Quem sabe você também não memoriza uma das geniais falas.

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Fringe - o criador de Lost acertou de novo

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Quando J.J. Abrams, o gênio por trás de Lost, anunciou que estava desenvolvendo uma nova série, passou pela minha cabeça aquela velha afirmação: pode um raio cair duas vezes no mesmo lugar?
Alguns meses se passaram. Depois de assistir ao piloto de Fringe, minha pergunta achou sua resposta. Fringe
é uma série que arrebata o espectador logo nos primeiros minutos.
Como em Lost, tudo começa com um acidente de avião. Mas as semelhanças acabam por aí, já que o avião não despenca do céu, nem os passageiros vão parar em uma ilha misteriosa. O que acontece é uma espécie de ataque biológico, em que todos dentro da aeronave são contaminados por algum tipo de doença estranha, fazendo com que se degenerem, a pele se torna uma espécie de geleia. O avião pousa, mas todos estão mortos. É quando entra em cena a agente especial do FBI Olivia Dunham (Anna Torv, ótima), que investigará o suposto ataque terrorista e descobrirá que há muito mais por trás destas mortes enigmáticas.
A Olivia juntam-se à investigação o Dr. Walter Bishop (John Noble, o regente louco de Gondor, de O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei), um cientista que passou 17 anos confinado a um sanatório, e seu filho Peter (Joshua Jackson, de Dawson's Creek). Juntos, eles formarão a Fringe Division, especializada em casos bizarros e aparentemente sem explicação racional.
A princípio, Fringe é uma série de episódios fechados, mas logo se percebe que cada caso investigado pela agente Dunham e sua equipe há uma ligação com algo maior, como se alguém estivesse fazendo do próprio mundo seu laboratório de cobaias.
Casos os mais estranhos possíveis vão se acumulando, como o caso da mulher que engravida e dá a luz em menos de duas horas, e o bebê envelhece e morre em apenas quatro horas.
Uma mistura de Arquivo X com Lost, Fringe vai certamente deixar muita gente viciada, louca para assistir o próximo episódio e montar as peças do quebra-cabeça, que se torna mais complexo a cada novo caso.

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