Capitão América: O Primeiro Vingador

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A Marvel continua sua tarefa de construir  no cinema seu vasto universo de personagens dos quadrinhos. Capitão América: O Primeiro Vingador é a penúltima parte desta missão, que chegará ao ápice em maio de 2012, com o lançamento de Os Vingadores.
Dirigido por Joe Johnston, o filme conta a história de Steve Rogers (Chris Evans), um franzino rapaz de Nova York que, em plena II Guerra Mundial, deseja se alistar para combater os nazistas em solo europeu. A despeito de sua vontade, Rogers não evita ser recusado em todas as tentativas de alistamento; ele é magro demais e tem um longo histórico de doenças, o que impede o exército de aceitá-lo em suas fileiras. Mas sua ousadia em tentar se alistar 5 vezes dando endereços diferentes a cada tentativa chama a atenção do Dr. Abraham Erskine (Stanley Tucci), que convoca Rogers a participar do programa do Super Soldado. Trata-se de uma experiência científica para criar um exército de homens mais fortes, velozes e inteligentes, capazes de derrotar o inimigo nazista. Steve é escolhido para ser o primeiro soldado a ter injetado o soro do Super Soldado e logo depois da injeção, ele se vê maior, mais forte, mais alto do que jamais pensou ser possível. Para não estragar mais nenhuma surpresa - já que nem todo mundo é leitor de quadrinhos inveterado como eu - não vou entregar surpresas interessantes e fantásticas que ocorrem durante o filme, mas basta dizer que, como todos sabem, Rogers torna-se o Capitão América e acaba sendo o único supersoldado do experimento do exército.
O filme é uma aventura de primeira linha, que remete às deliciosas tardes dos anos 80 e 90 da Sessão da Tarde, quando os filmes exibidos eram as aventuras de Indiana Jones, Star Wars e até Alan Quartermain, mas que tinham aquele ar nostálgico e sedutor. Afinal, eram apenas duas horas de diversão descompromissada e despretensiosa. Nada de se surpreender, afinal de contas Joe Johnston, o diretor, é o mesmo que realizou uma das melhores (e menos lembradas) adaptações de quadrinhos do cinema, isso quando ainda não era moda, Rocketeer, outra aventura digna de uma Sessão da Tarde.
Para aqueles que não se empolgam mais com filmes de super-heróis, Capitão América basta como filme de ação e aventura, mas os nerds leitores de quadrinhos se empolgarão com detalhes conhecidos apenas por eles, como a breve aparição do Tocha Humana original, a grande participação de Howard Stark, pai de Tony Stark (o Homem de Ferro), a caracterização perfeita do Caveira Vermelha (Hugo Weaving) e de Armin Zola (Toby Jones), grandes inimigos do Capitão América, e as várias referências a histórias clássicas do personagem.
Além disso tudo, é claro, há a preparação do público para a chegada do maior filme de super-heróis de todos os tempos, Os Vingadores, que reunirá Capitão América, Homem de Ferro, Thor, Viúva Negra, Gavião Arqueiro, Hulk e Nick Fury em uma (espero) sensacional adaptação cinematográfica.
No final das contas, Capitão América é um grande filme de aventuras e cumpre muito bem seu papel. O melhor filme Marvel depois de Homem de Ferro.

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